Sinopse : No filme, que por sua vez é baseado no livro Oil!, de Upton Sinclair, Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um minerador frio e ambicioso que rapidamente torna-se um bem sucedido explorador de petróleo. Daniel acaba por receber uma dica de um local perfeito para perfuração de petróleo e segue com seu filho (H.W., interpretado por Dillon Freasier) e sua equipe em uma jornada para adquirir os terrenos que cobrem esta área, montar as torres e firmar ainda mais seu negócio. Mas na pacata região ele encontrará desafios e surpresas, mas tenta ensinar ao filho aqueles que considera importantes princípios: família, ambição e riqueza nos negócios.....
Não é um filme noooovoooo, + assisti e achei mto interessante e resolvi comentar, pois achei que trata-se de uma obra de arte de ótima qualidade, uma trama brilhantemente levada e um filme com aspectos técnicos e visuais grandiosos.
Achei a atuação dos atores surpreendente, e aparentemente uma ótima direção.
Os quinze primeiros minutos do filme praticamente não possuem diálogos, e nem estes são necessários. Um silêncio tootaaaaaallll contando a história através das imagens em movimento e de seus ruídos, sem uma palavra, só gritos e gemidos.
A profundidade e beleza destas cenas são únicas. E não para por aí, o modo como a trama é levada, o excelente roteiro, as cenas fortes e complexas, o desenvolvimento das personagens, e todos os aspectos técnicos do filme (com destaque absoluto para a fotografia e trilha sonora), tornam Sangue Negro um filme incomparável.
Acho que ‘fotografia’ dentro do cinema não trata-se somente de beleza de cenários, paisagens ou objetos em cena ... mas sim a arte usada na iluminação dos cenários a escolha das cores utilizadas, com isso achei a iluminação mto boaaa ! A escuridão densa em algumas partes foi bastante interessante, principalmente na parte onde o rosto d Daniel Plainview aparece isolado na tela, nítido em plena escuridão, formando profundas imagens.
O cenário foi devastado, de planos abertos a explorar a aridez da terra, foi modificado com situaçoes de baixa luminosidade, mudança de cores e enquadramentos ao longo do filme.
As cenas são tão bem feitas que conseguem transmitir ao expectador tudo oq o filme realmente quer passar.
Um figurino totalmente apropriado, achei que encaixou perfeitamente ao filme.
Achei algumas partes, “sequencias” do filme mtuio interessantes (como o do trem, onde ele "abandona" o filho), cenas arrebatadoras (por exemplo quando eles perfuram e encontram gás e, logo em seguida, o petróleo purinho começa a jorrar) ... achei a explosão na "torre" de petróleo muito bem feita !!! Tudo é impecável.
A trilha sonora de Jonny Greenwood, (guitarrista do Radiohead, utilizou uma orquestra de marcações fortes e violinos), muitas vezes é incômoda, ajudando na construção das personagens e na dramatização, fortalecendo ainda mais as sensações do espectador, sejam estas de raiva, tensão, melancolia ou ironia.
Ouvem-se apenas os ruídos do trabalho de Daniel, das picaretadas na rocha até o jorro do petróleo, mas depois vem uma boa trilha.
Day-Lewis é uma figura q., apesar de momentos que parece ser amorosa e carinhosa, é inevitavelmente desagradável, o ator cria um personagem forte, e mesmo que suas características sejam muitas vezes deploráveis e cruéis, é inevitável se encantar com a interpretação do ator.
Algumas pontos eu não gostei mto : como falei acima a trilha sonora é o tempo todo de suspense, mesmo qdo aparecem paisagens...não se encaixa com oq vai acontecer, ou está acontecendo. Algumas cenas e diálogos são muito longos e cansativos.
Mas no geral achei um filme complexo, profundo e detalhista. Mto interessante mesmo, um filme que no faz pensar, gostei principalmente do contexto social do filme, onde podemos ver até que ponto a ganância de uma pessoa pode chegar !!
Vale a pena assistir =P
Um comentário:
Tati, continua fraco... vc continuou falando no nível da produção geral do filme. Se não dá para aprofundar, pode ser que o filme não tenha nada interessante mesmo com relação ao design...
Postar um comentário