segunda-feira, 2 de junho de 2008

* * JUMPER * *






Sinopse : David Rice (Hayden Christensen - Star Wars "Anakin") é um jumper, alguém capaz de se teletransportar instantaneamente para qualquer lugar do mundo que sua imaginação permitir, a qualquer momento...de Nova York a Tóquio, das ruínas de Roma para o coração do deserto do Saara, qualquer lugar é possível para David Rice (HAYDEN CHRISTENSEN), até ele começar a perceber que sua liberdade não é ilimitada e que ele não está sozinho... Na realidade, ele faz parte de uma guerra global que já está em curso e que ameaça cada sobrevivente de sua rara e extraordinária espécie.
Sua vida sofre uma reviravolta quando ele percebe que está sendo perseguido por uma organização secreta com a missão de matar os Jumpers. Ele se alia a outro garoto com o mesmo poder, e embarca em uma guerra que já vem sendo travada há milhares de anos. Caçado pelo mundo todo aos poucos ele descobre uma verdade surpreendente sobre seu próprio passado e o de sua família.

Achei que a história do filme até q tem potencial, a idéia do filme foi boa... Uma historia onde as pessoas tem o poder de saltar para onde quiserem, em qualquer local do mundo, é no mínimo curiosa, imagine se fosse possível estar em qualquer lugar quando e onde desejar ???? Pode ir às compras em Paris, explorar o deserto australiano, tirar uma soneca na floresta amazônica, curtir tudo isso no mesmo dia??? Noooossaaaaa, imagina só vc fazer oq quiser, onde quiser e não precisar se preocupar com “ limites”, “fronteiras” ou “conseqüências”? Mesmo pq não precisa estar + ali pra ver noq deu a sua atitude !!! EUUU KEROOOO !! rs
Em alguns momentos do filme, me fez pensar "o que eu faria de possuísse tal dom”. O que eu gostei no filme foi esta demonstração de liberdade, apesar de apenas ter imaginado como seria. É algo que, se existisse a possibilidade de obter, certamente muitos desejariam. Sem dúvida.

Sobre os personagens achei que o ator principal Hayden, mostra ser um ator que não tem potencial para um papel principal e peca por fazer a mesma caretas em que parece estar chorando o filme todo, ao menos tenta dar alguma energia ao seu personagem, volta a demonstrar a falta de carisma – como eu já tinha comentado na postagem do filme Awake ... sua atuação continua apática, igualmente desinteressada (e desinteressante). Já a atriz Rachel Bilson, deixa apenas sua beleza responder pela personagem, não chega atrapalhar, mas também não ajuda.

O ritmo do filme é bom e os efeitos de teletransportes são sensacionais, repleto de cenas de ação. Achei que os efeitos especiais, pula-pula, rodopios e etc... foram trabalhados na medida certa, sem muito exageros!!!

Apesar do filme ter sido legal, saí do cinema cheia de "Porquês". Há muitos ganchos sem explicação no filme, e para quem presta atenção na história (além dos momentos de ação), não é nada bom a falta de explicações. Deixa um ar de filme mal feito.

Por todo o filme, isto ocorre. "Porquê eles tem este poder?", "Porquê os Paladinos caçam estes Jumpers?" e muitas outras questões ficaram em aberto no filme. É algo muito chato, assistir a um filme que não rende em informações. É como se eles desejassem mostrar apenas o lado "aventura" da coisa, esquecendo dos motivos principais, mas tirando essa parte o filme rendeu ... e achei bem interessante.


O roteiro e a direção de arte cometeram a imbecilidade de situar o banheiro de um banco ao lado do cofre de segurança máxima da instituição, achei essa parte meio ridícula.

O filme mostra uma liberdade com a qual podemos apenas sonhar (e a imensa economia de tempo que faz ao evitar as “partes chatas” de uma viagem também é invejável). Por outro lado, o filme não faz o menor esforço para transformar o sujeito em uma figura simpática. Ao contrário: seu egoísmo fica mais do que comprovado na cena em que ele ouve uma notícia sobre pessoas presas numa enchente e nem sequer cogita a possibilidade de auxiliá-las. Não que o roteiro precisasse necessariamente investir em algo dramático, mas acho que o filme certamente se beneficiaria de alguma forma, melhor doq aquela coisa de sempre...o mocinho salva a mocinha e eles vivem felizes para sempre!!!

Por outro lado, a produção compensa na fotografia, que é realmente muito boa, com uma infinidade de planos em locações magníficas no Egito, na Inglaterra, na França e no Japão, o que ao menos converte Jumper em uma espécie de breve passeio turístico. O filme tem bons cenários, dá para conhecer partes do mundo, grandes paisagens mundiais, trazendo belas imagens proporcionadas pela própria natureza


Tirando as partes confusas e forçadas .. gostei .. é legalzinho!!!

Um comentário:

Junia Meirelles disse...

Tati, valeu pelo comentário do banheiro e um pouco pela fotografia. Vc precisa focar mais os seus comentários no tema do nosso período artes visuais e design... vc leva jeito para crítica de cinema (acho isso legal), mas, no contexto deste semestre, vc é designer...

Ok. Este post valeu 2 horas de atividades complementares para você.