"Monstro gigante ataca metrópole". O cinema, já explorou muito disso, como em "Godzilla".
Geralmente, estas obras são focadas em monstros gigantes aterrorizando ou destruindo cidades, ou em personagens heroicos que salvam tudo, e todo mundo.
No entanto, a história do fime é contada do ponto de vista de pessoas comuns, pegas no meio de uma Nova York marcada pelo confronto do Exército Americano e a gigantesca e misteriosa criatura, que está destruindo tudo e usando a cabeça da Estátua da Liberdade como bola de futebol.
FILME : Temos a história de Rob (Michael Stahl-David), que acabou de receber uma promoção na companhia onde trabalha e está de partida para o Japão. Para se despedir, a namorada do irmão de Rob, Lilly (Jessica Lucas), organiza uma festa de despedida, enquanto este tenta lidar com seus sentimentos p/com Beth (Odette Yustman). Durante a tal festa, foram registrados pela câmera de Rob, uma série de tremores abala a cidade. Pouco tempo depois, todo o inferno cai sobre a cidade, com a gigantesca criatura destruindo prédios a torto e a direito, devorando pessoas e acabando com o poderio militar dos EUA. Enquanto a população tenta escapar da morte, Rob, seu irmão Jason (Mike Vogel), Lilly e sua amiga Marlena (Lizzy Caplan), todos sempre sob o olhar da câmera de Hud, correm para tentar resgatar Beth que, obviamente, está na área de destruição favorita do bicho.
Um defeito que seria considerado gravíssimo em qualquer outra produção, mas que realmente não incomoda aqui, é justamente a falta de carisma da maioria dos personagens, não dando quase vida para seus intérpretes. Rob é praticamente nulo durante toda a produção, e sua corrida para salvar Beth foi meio ridicula rs servindo apenas como interesse romântico do protagonista, "algo" que faz a trama prosseguir.
Inicialmente o filme segue a receita dos filmes de horror, apresentando os personagens em situações comuns, criando um pequeno drama entre eles e, depois os jogando aos leões, ou neste caso, à origem misteriosa. É neste terceiro e determinante fator que "Cloverfield" se mostra único. No entanto, com este detalhe vemos o fabuloso trabalho realizado pelo diretor (Matt Reeves) e sua equipe técnica.
Tornando os recursos visuais de uma câmera digital algo muito interessante, acompanhamos o desespero de Rob e seus amigos em situações progressivamente mais perigosas. Por vários momentos, a luz da câmera é a única que ilumina o ambiente pelos quais os personagens percorrem, criando seqüências incrivelmente efetivas, vide a passagem por estes por um túnel em dado momento do filme, ainda se utilizam da visão noturna e do foco automático da câmera para aumentar o clima de tensão da película. O trabalho da equipe de efeitos visuais na criação do gigantesco monstro - bem como nas demais criaturas - é digno de elogios, com estes tendo uma textura absolutamente perfeita, além de um design realmente assustador.
A edição do filme, foi muito bem feita principalmente nas partes onde aparece os flashbacks da câmera de Rob, todos colocados de maneira brilhante na produção.
O roteiro possui seus furos e falhas, mesmo assim, o filme cumpre com louvor seu papel de divertir.
A trilha e os efeitos sonoros foram bem colocados no filme.
Mtos efeitos especiais, bastante reais. Na fotografia do filme foi feito um ótimo trabalho, acredito que principalmente na cidade devastada como podemos ver um pouco na figura abaixo.
Filme interessante!
Um comentário:
é um remake, né?
Ok. Este post valeu 2 horas de atividades complementares para você.
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